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  • O Banco Europeu apoia a construção de três parques eólicos com uma capacidade total de 96 MW no Norte e Oeste de Portugal
  • Primeiro projeto de energia assinado em Portugal desde a aprovação da nova política de empréstimos para energia do BEI realizada em novembro
  • 240 postos de trabalho criados durante a fase de implementação

Durante a COP 25, a 25.ª Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, o Banco Europeu de Investimento (BEI) anunciou que alocou 45 milhões de euros à Eólica da Linha, S.A., integralmente detida pela EDP Renováveis, S.A. (EDPR), para construir três parques eólicos em Portugal. Estes parque eólicos têm uma capacidade nominal total de 96 MW criando 240 postos de trabalho durante a fase de implementação. O Banco Português de Investimento (BPI) irá cofinanciar o projeto.

Os três parques eólicos estão localizados no Norte e Oeste do país, precisamente na Batalha/Leiria (Parque Eólico Maunça - 20,5 MW), Tarouca (Parque Eólico Vigia - 28,8 MW) e Penacova (Parque Eólico Penacova - 46,8 MW).

O financiamento do BEI concedido à EDPR irá ajudar Portugal a implementar o Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis do Governo, que prevê que 80% do consumo bruto de eletricidade do país seja gerado a partir de fontes renováveis até 2030. Para além disso, este projeto contribui para as metas vinculativas da Comissão Europeia de ter, pelo menos, 32% do consumo final de energia proveniente de fontes renováveis até 2030.

De forma adicional, as características deste empréstimo do BEI estão em plena conformidade com os requisitos do programa Obrigação de Responsabilidade Ambiental («Climate Awareness Bonds» - CAB) do banco, e o projeto poderá vir a ser alocado à carteira de operações de crédito financiadas através da emissão destas obrigações do BEI. Este é o primeiro projeto de energia assinado em Portugal desde a aprovação da nova Política de Empréstimos para a Energia do Banco Europeu e os objetivos climáticos em novembro 2019.

A vice-presidente do BEI, Emma Navarro, responsável pelas ações climáticas e pelas operações do Banco em Portugal, comentou: «O financiamento deste projeto contribui para os financiamentos concedidos pelo BEI em matéria de energias renováveis e ação climática. O projeto irá gerar eletricidade a partir de fontes renováveis de energia e suporta tanto as metas da UE como as metas portuguesas em termos de descarbonização. Portugal tem um grande potencial de energias renováveis e o BEI quer ajudá-lo a tornar-se uma referência no sector, através de um financiamento que promova a transição para uma economia de baixo carbono, promovendo simultaneamente o crescimento do emprego. Impulsionar geração de energia limpa é uma das nossas principais prioridades. No âmbito da sua estratégia para se posicionar como o banco climático da UE, o BEI tem reafirmado o seu compromisso de aumentar o financiamento para apoiar a ambição da Europa em tornar-se o primeiro continente com neutralidade de carbono até 2050».

O CEO da EDPR, João Manso Neto, declarou que «esta linha de crédito irá ajudar-nos a reforçar o nosso compromisso em Portugal, o nosso mercado doméstico, e um país que está a fazer um grande esforço na sua transição para um mix energético mais amigo do ambiente. Além disso, estamos especialmente motivados pelo endosso de uma instituição com o calibre do BEI, uma vez que apoia não só a nossa linha de negócios, como também toda a nossa contribuição para o progresso e desenvolvimento».

Pablo Forero, CEO do Banco BPI, referiu: «Com este projeto, o Banco Europeu de Investimento e o Banco BPI estão a dar um passo em frente no financiamento de projetos ecológicos em Portugal. É um orgulho trabalhar com a EDPR através do cofinanciamento deste projeto significativo para o grupo e para as metas ambientais do país. Nos últimos anos, o BPI apoiou vários projetos de investimento em energias renováveis e de mitigação das alterações climáticas na forma de empréstimos ou de outras soluções de financiamento tais como as “obrigações verdes”. Esta é uma prioridade fundamental para nós e para a qual criámos toda uma equipa de gestão de risco ambiental e novos instrumentos financeiros.»

Mais concretamente, o projeto consiste em 31 turbinas de dois tamanhos de unidade diferentes (2 MW e 3,6 MW). Cada parque eólico está ligado à rede de média tensão (MT). O equipamento elétrico, tais como cablagens internas, transformadores (BT/MT) e obras de construção civil (fundações, acesso e estradas internas) estão incluídos no âmbito do projeto.

Acerca da EDP Renováveis (EDPR)

A EDP Renováveis (Euronext: EDPR) é líder mundial no sector das energias renováveis e é o quarto produtor mundial de energia eólica. Com uma sólida carteira de projetos em desenvolvimento, ativos de qualidade máxima e uma capacidade de exploração líder no mercado, a EDPR registou um crescimento pujante nos últimos anos e está hoje presente em 14 mercados internacionais (Bélgica, Brasil, Canadá, Colômbia, França, Grécia, Itália, México, Polónia, Portugal, Roménia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos).

A EDPR assinou um Memorando de Entendimento com a ENGIE para a criação de uma joint venture (50/50) no segmento de energia eólica offshore. A nova empresa vai ser um dos cinco maiores operadores de energia eólica offshore e estará operacional no final de 2019.

A Energias de Portugal, S.A. («EDP»), o acionista principal da EDPR, é uma companhia elétrica internacional líder em criação de valor, inovação e sustentabilidade. A EDP fez parte do Índice Dow Jones Sustainability durante 12 anos consecutivos.

Para obter mais informação, consulte www.edpr.com

Acerca do BPI

O Banco BPI concentra-se nos negócios bancários comerciais em Portugal, oferecendo uma ampla gama de serviços e produtos financeiros a Clientes corporativos, institucionais e individuais. O BPI faz parte do Grupo CaixaBank, que desde o final de 2018 detém todo o capital social do BPI. O BPI é a quinta maior instituição financeira a operar em Portugal em termos de ativos (31,6 mil milhões de euros), com quotas de mercado de 10% em empréstimos e depósitos de Clientes.